quarta-feira, julho 28, 2010

Que tal um pastel? - Republicação

Era mais uma noite comum na faculdade, como sempre eu dormia em duas carteiras do fundo quando o professor entrou, 15 minutos de aula já se passavam quando minha amiga me cutucou, abri os olhos e vendo o professor em sala me ajeitei na carteira, foi quando a porta abriu e começaram a entrar alguns alunos novos, entre eles uma garota de longos cabelos castanhos, boca desenhada, lábios carnudos e molhados, peitos duros e firmes por trás de uma camiseta branca, complementando o traje uma calça cintura baixa que chamava a atenção para uma bunda linda, redonda daquelas que dá vontade de apertar o dia inteiro, pensei: "xii, lá vem encrenca".

Ela se sentou na minha frente, seus cabelos bateram no meu rosto e um cheiro gostoso de shampoo invadiu minhas narinas, aumentando minha vontade de mergulhar naqules fios e ficar ali dormindo e sonhando naquele aroma e na maciez daquela cabeleira, minha amiga tentou puxar assunto com a garota, mas como se fosse uma deusa ou princesinha, ela não deu a mínima atenção aos rele mortais, isso deixou Sabrina irada, ela olhava pra mim e dizia que ia esganar aquela putinha esnobe, falei pra ela se acalmar e deixar a aula acabar que resolveríamos.

Quando chegou o intervalo, Sabrina não se aguentava de raiva e antes que ela voasse no pescoço da novata segurei seu braço e fiz um sinal para que ficasse olhando, me aproximei por trás da garota e sussurrando em seu ouvido cumprimentei-a:

- Oi, como você se chama?

- Mariana. - Respondeu secamente a garota.

- Prazer, meu nome é Diego e esta é a Sabrina.

- Oi. - Foi o máximo que ela disse, sem nem virar a cabeça, olhei pra Sabrina e pisquei, ela sorriu, sabia que eu ia aprontar alguma.

- Bem nós já vamos indo, só uma coisa Mariana, você é metida assim sempre ou te meteram mal antes da aula? - Terminei a frase e fui embora sem esperar resposta, Sabrina gargalhava do meu lado:

- Você é louco, como diz isso em voz alta na fila da lanchonete, foi ótimo. hahahahahahahaha

- Melhor que esganar ela não?

- Muito melhor.

De volta a sala não conseguíamos parar de rir, nem quando o alvo da piada entrou e sentou a nossa frente, ela simplesmente não olhou pra trás uma vez sequer, no final da aula Sabrina se despediu com pressa, pois ainda ia encontrar a seu noivo, um velho amigo meu, eu como de costume me dirigi a banca de pastel para uma janta antes de voltar pra casa, enquanto esperava meu pastel de camarão com catupiry ficar pronto, senti uma mão pousar no meu ombro, era Mariana, imediatamente pensei lá vem barraco, não podia estar mais certo:

- Quem você pensa que é pra falar aquilo pra mim? Você tá pensando o quê? Que eu sou alguma das suas amigas ou da sua família? Eu vou na coordenadoria te denunciar, você tá fudido. - Enquanto ela gritava essas coisas e mais um monte de bobajada sobre respeito ao próximo, educação vem de casa e etc, eu ficava olhando aqueles pares de peitos lindos, rijos, pulsando sob a camiseta conforme a respiração dela acelerava, a boca cada vez mais molhada, os dentes brancos, a língua pareciam me hipnotizar, foi quando no impulso passei a mão em sua bunda, trazendo seu corpo junto ao meu e beijei aquela boca, fazendo com que nossas línguas travassem uma verdadeira guerra de saliva, terminado o beijo peguei meu pastel, entreguei pra ela e falei:

- Come o pastel que teu mau é fome e falta de homem, te vejo amanhã.

No outro dia quando cheguei na faculdade Mariana já estava lá, quando desci do carro ela veio andando em minha direção, pensei já vem bronca de novo, mas não, ela parou na minha frente e me convidou para um pastel, eu sorri e respondi que tinha uma sugestão melhor, peguei sua mão e a levei até um motel que tinha próximo, pegamos um quarto, antes mesmo de entrar já nos beijavamos e eu já tinha desabotoado seu sutiã e passava minha língua pelos seus peitos macios, a despi por completo, beijava sua boca, o pescoço, sugava aqueles peitos duros e gostosos, deslizei minha lingua por sua barriga, beijei suas coxas e sempre que me aproximava de seu sexo parava com um sorriso no canto da boca e recomeçava tudo desde o começo, fiz isso umas três ou quatro vezes até perceber que Mariana não aguentava mais de expectativa, então depois de beijar suas coxas, passei a beijar sua vagina, a sugar seu clitóris, fiquei lá até que ela gozasse uma, duas três vezes, quando finalmente parei ela sorria e eu estava exausto, tomamos uma ducha e voltamos a tempo de pegar a ultima aula.

Quando entramos na sala, fui para meu lugar perto de Sabrina, ela me olhou, olhou para os cabelos de Mariana ainda úmidos e ficou rindo, e dizendo:

- Seu safado, filho da puta, não acredito nisso, como você vai pra cama com ela, aliás como é que ela foi pra cama com você depois do que você disse.

- Ora Sabrina, do mesmo jeito que nós fomos parar na cama durante o final de semana passado, vocês são irresistíveis, só isso.

Mariana e eu repetimos aqueles encontros durante todo o semestre, depois ela começou a namorar um rapaz da Educação Física, trocou de faculdade e perdemos o contato direto, hoje ela está casada, mas me liga quando bate uma saudade ou quando o marido a chateia, aí saímos para comer pastel e desfrutar de uma tarde no motel.

Bem agora me desculpem, mas tenho um encontro e preciso sair, vou comer pastel com Sabrina, afinal ainda somos bons amigos.

Até mais,

Diego.



(Diego, é descendente de espanhóis, gosta de sexo, pastel e cheiro de cabelo feminino recém lavado, acredita que toda mulher deve ser cantada, elogiada e levada ao prazer e ao orgasmo todos os dias de sua vida, mesmo que sua escolha seja sempre a mesma mulher.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário